segunda-feira, 29 de junho de 2009

Santo, Santo, Santo















Isaías, Ezequiel, e João foram levados ao céu e tiveram o privilégio de ver e sentir o Senhor no ambiente celestial de adoração. Suas reações e observações são interes
santes. Os quatro seres viventes, os 24 anciãos, a multidão, todos que se encontram no cenário do céu concordam em sua adoração diante da manifestação do mesmo atributo do Deus que não tem igual: Santo, Santo, Santo. Os seres criados para adorar ao Senhor no céu, que não pecaram e não conhecem as conseqüências do pecado, clamam: Santo. Será que eles não iriam se acostumar à santidade de quem eles dirigem a sua adoração? Isaías, o primeiro a visitar este lugar, relatou que os adoradores clamam: Santo, Santo, Santo. Ezequiel teria feito sua visita logo depois de Isaias e os adoradores celestiais ainda clamavam: Santo, Santo, Santo. João teria sido o último autor da bíblia a visitar este santuário do universo. Séculos mais tarde os adoradores ainda estavam clamando: Santo, Santo, Santo! No ambiente de culto celestial o atributo mais notável da pessoa de Deus é a Sua santidade. Em Isaías 1:12-18, Deus trata com o povo de Israel: eles estão vindo para O adorar de uma maneira que Ele não aceita. O que fica claro é que o povo tinha adotado uma forma de adorar, mas sua adoração não tinha a essência do que Deus queria. Eles traziam ofertas e sacrifícios e participavam das festas, mas faltava o que Deus procurava. O profeta revela que quando Deus olhava, Ele via o sangue do pecado nas mãos das pessoas, e por mais que multiplicassem os seus clamores, os Seus olhos e ouvidos estavam fechados. Ele não aceitava esta adoração. Faltava o quebrantamento de coração que Deus procurava no adorador da descendência de Adão. O problema desse povo não foi o desconhecimento dos caminhos ou do caráter de Deus. Eles sabiam do próprio pecado. Apenas não tratavam o pecado que tinham cometido. E Deus via isso. Apocalipse 3:14-22 contém a carta de Jesus para a igreja em Laodicéia. Nesta, Jesus trata duramente a igreja por sua postura orgulhosa e religiosa. Jesus denuncia a falta de quebrantamento na vida da igreja. Ele disse que precisavam de “vestidos brancos” para denunciar o estado de pecado que continuava na igreja. O resultado disso tudo era: Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (v.20) Este versículo é citado de forma imprópria quando usamos em evangelização. O texto nos revela que Jesus estava revelando Sua postura em relação a igreja: Ele estava do lado de fora! Jesus tinha saído da igreja e eles nem perceberam. Ele estava à porta pedindo para entrar. O povo tinha se calejado em relação a seu pecado. Eles estavam vivendo religiosamente sem tratar o pecado que sabiam que tinha cometido. Creio que nós cometemos o mesmo erro hoje. Eu estava afinando meu violão para dirigir a adoração do nosso culto em casa. O Espírito Santo começou a falar comigo: Pára, pára, pára...o que você está fazendo? Eu respondi: afinando o violão para adorar. O que te leva a pensar que Deus vai receber sua adoração depois do jeito que você falou com sua esposa e seu filho agorinha? Eu tinha discutido com eles uns 10 minutos antes e eu estava sentindo o peso de culpa pela maneira que os tratei. A pergunta do Espírito Santo foi uma espada de dois gumes: Ele denunciou meu pecado e me chamou ao arrependimento e ao mesmo tempo me fez avaliar minhas motivações para o “culto”. Eu respondi: Tudo bem. O Senhor tem razão. Depois do culto vou chamá-los e pedir perdão. Porque depois do culto? Eu esperneava no meu espírito procurando uma razão para não confessar na hora. Nisso ressoavam duas palavras na minha cabeça: orgulho e soberba. Porque esperar? O culto era para quem? Para mim? Para as pessoas? OU PARA DEUS? Ele é Santo. Ele sabe tudo que foi falado, tudo que eu fiz. Era meu orgulho e soberba que me impediam de reconhecer isso antes de querer “cultuar” a Deus. Obedecendo ao Espírito, eu chamei minha família e confessei. Voltando ao violão ouvi: Pára, pára, pára... você sabe que o pecado do sacerdote contamina o povo. Eu tinha lido Levítico 4 naqueles dias que fala sobre isso. E eu sabia aonde o Espírito Santo queria chegar e eu esperneava no espírito de novo... Vou ficar envergonhado... Vou perder autoridade diante destas pessoas... Orgulho... Soberba... Pedi a atenção de todos e confessei. Ao oferecer a oportunidade para outros tratarem o que fosse necessário, para a minha surpresa, quase todos corresponderam. Faço esta observação para transmitir o que o Espírito Santo ministrou a mim nesta experiência. Qual é o motivo do nosso “culto”? Em que condição nos apresentamos coletivamente diante de Deus? Será que O tratamos como Santo? Ou O tratamos como um vovô “caduco” que está olhando a sua “netaiada” sem percepção de quem são e o que fazem? Ao “cultuar” a Deus, esperamos ter alguma experiência real/sobrenatural com Ele? O culto é uma reunião social ou um encontro dos Pai com seus filhos e O Noivo com a Sua noiva? Se é um encontro assim, porque carregamos tanto pecado para o culto esperando que Deus ignore isso e manifeste a Sua presença? Creio que o culto pode ser um encontro coletivo com Deus. À luz das Escrituras (tanto o “velho”, como o “novo” testamento), podemos observar que Deus repara nosso estado na hora de cultuarmos. As Escrituras mostram que Deus faz distinção entre o “pecador” que precisa se converter e o “filho” que vem adorar ao Pai. Em relação ao filho, Deus espera que ele trate o pecado que tem. Porque? Porque somos convertidos. Porque Jesus nos trouxe de volta ao Pai. Porque o Espírito Santo está em nós e nos convence dos nossos pecados na hora em que os cometemos. E principalmente porque o sacrifício de Jesus foi radical: Ele deu a Sua vida para nos tirar do domínio do pecado, proporcionando perdão em todo momento. Nosso problema não é “desconhecimento” do que é ou não é pecado. Nosso problema é que vamos para o culto sem tratar o pecado que temos cometido. E ainda esperamos a manifestação de Deus! O pecado faz separação entre nós e o Senhor (Is. 59:2). Tenho uma preocupação com os adoradores “proféticos, radicais, apaixonados, e extravagantes” hoje. Se não levarmos a santidade do Senhor a sério, iremos gerar em nossos cultos a mesma religiosidade com outras formas. Se não tratarmos o pecado, confessando para a pessoa contra quem pecamos, restituindo o que roubamos e reconciliando-nos com o próximo, podemos cair no mesmo estado que a bíblia denuncia como adoração que Deus não aceita. Saibamos ouvir o Espírito Santo na hora que Ele convence do pecado para tratarmos na hora que Ele opera. Assim poderemos adentrar o mesmo ambiente onde Isaías, Ezequiel e João foram levados para proclamarmos em adoração: Santo, Santo, Santo!
MikeShea

Carta de amor do Pai



Meu filho,


Você podes não me conhecer, porém eu sei

tudo sobre ti... Sl. 139:1
Eu sei quando você deita e quando te
levantas... Sl. 139:2
Eu conheço todos os teus caminhos... Sl. 139:3
Até os cabelos de sua cabeça são contados... Mt. 10:29-31
Pois foste feito à minha imagem.... Gn. 1:27
Em mim vives e se moves, e tens existido... At. 17:28
Por seres você minha descendência... At. 17:28
Eu já te conhecia bem antes da tua concepção... Jr. 1:4-5
E te escolhi ainda quando planejava a criação... Ef. 1:11-12
Você não é um erro, pois todos os teus dias foram escritos

em Meu Livro... Sl. 139:15-16
Eu determinei a hora exata de teu nascimento e onde deverias viver... At. 17:26
Fostes feito de forma admirável e maravilhosa... Sl. 139:4
Eu lhe formei no ventre de tua mãe... Sl. 139:13
E lhe tirei do ventre de sua mãe no dia em que nasceste... Sl. 71:6
Eu tenho sido mal interpretado por aqueles que não me conhecem... Jo. 8:41-44
Eu não me encontro distante nem estou furioso,
porém sou a completa expressão de amor... Jo. 4:16
E é meu desejo gastar meu amor em ti, simplesmente
porque és meu filho, e eu teu Pai... I Jo. 3:1
Eu lhe ofereço mais que seu pai terrestre jamais poderia oferecer... Mt. 7:11
Pois sou Eu, o Pai perfeito... Mt. 5:48
Cada bom presente que recebes vem de minha mão... Tg. 1:17
Pois sou aquele que provê e supre todas tuas necessidades... Mt. 6:31-33
Meu plano para seu futuro foi, desde sempre, preenchido

com esperança... Jr. 29:11
Pois Eu lhe amo com amor eterno... Jr. 31:3
Meus pensamentos para contigo são incontáveis,

como a areia da praia... Sl. 139:17-18
E Eu me regojizo contigo em canções... Sf. 3:17
Eu nunca irei parar de te fazer o bem... Jr. 32:40
Pois és propriedade de meu tesouro... Êx. 19:5
Eu desejo te estabelecer com todo meu coração e toda minha alma... Jr. 32:41
E desejo lhe mostrar coisas grandes e maravilhosas... Jr. 33:3
Se me procurares com todo o teu coração, me encontrarás... Dt. 4:29
Alegra-te em mim e Eu te darei todos os desejos de teu coração... Sl. 37:4
Pois sou Eu quem te coloco estes desejos... Fp. 2:13
E sou capaz de fazer mais por ti do que jamais poderia imaginar... Ef. 3:20
Pois sou Eu teu maior encorajador... 2 Ts. 2:16-17
Eu sou o Pai que te conforta em todos teus problemas... 2 Cor. 1:3-4
Quando estás quebrantado, Eu estou próximo de ti... Sl. 34:18
Como um pastor que leva um cordeiro, Eu te tenho carregado
junto ao coração... Is. 40:11
Um dia irei secar cada lágrima de teus olhos e afastar de ti
toda a dor que tenhas sofrido nesta terra... Ap. 21:3-4
Eu sou teu Pai, e Eu lhe amo tal como meu filho, Jesus... Jo. 17:23
Pois em Jesus, meu amor por você foi revelado... Jo. 17:26
Ele é a exata representação de meu ser... Hb. 1:3
Ele veio para demonstrar que Eu estou por você, não contra você... Rm. 8:31
E para dizer que não estou contando seus pecados... 2 Cor. 5:18-19
Jesus morreu para que você e Eu, então, pudéssemos
nos reconciliar... 2 Cor. 5:18-19
Sua morte foi a minha expressão suprema de amor por ti... 1 Jo. 4:10
Eu desisti de tudo que amava para poder ganhar o seu amor... Rm. 8:31-32
Se receberes o presente de meu Filho Jesus, recebes-me a mim... 1 Jo. 2:23
Então, nada irá te separar de meu amor novamente... Rm. 8:38-39
Vem e Eu irei fazer a maior festa que nos céus já foi vista... Lc. 15:7
Eu sempre fui teu Pai e sempre serei teu Pai... Ef. 3:14-15
Minha pergunta é... Serás tu, meu filho?... Jo. 1:12-13
Eu estou aguardando por ti... Lc. 15:11-32

Com amor,
Teu Pai, o Deus Onipotente.


Extraído:

2005 Father Heart Communications
www.FathersLoveLetter.com
Tradução Raquel Kremer Lima

sábado, 20 de junho de 2009

Adoração Profética - Mike Shea



“Adoração Profética” Novidade? Moda? Esquisitice? Será que alguém explica o que é?”
O Espírito Santo está falando com a Igreja ainda em nossos dias. Apocalipse 2 e 3 nos ensina que o Espírito Santo tem algo a falar com a Igreja desde os dias da ascensão de Jesus. Ele foi enviado para conduzir a Igreja na Sua missão de agente de Deus para implantar o Seu Reino na terra.
Este princípio está por trás das palavras de Jesus que finaliza cada carta que ele dirigiu às sete igrejas: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Também explica as palavras de Jesus em João 16:13. Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. De acordo com as palavras de Jesus, a Igreja deve ter um relacionamento vivo e dinâmico em que o Espírito Santo fala, a Igreja ouve e obedece a direção que o Espírito dá.
Na verdade é o mesmo paradigma que Jesus vivia: dependência plena do Espírito Santo. Creio que Jesus viveu assim na terra para exemplificar este paradigma para a Igreja. Seria necessário seguir o mesmo para cumprir a vontade de Deus em estabelecer o Seu Reino na terra. O Espírito Santo é quem nos conduz em nosso papel como cooperadores com Deus para implantar o Seu reino aqui.
Atos 3:21 ensina que Deus está conduzindo a “restauração de todas as coisas”. Eu creio que este termo: adoração profética é algo que o Espírito Santo está falando para a Igreja nos nossos dias e não é novidade, nem moda, e muito menos, esquisitice.
Uma maneira para discernir quando o Espírito Santo está falando com a Igreja hoje é de observar a Igreja dentre os povos e nações. Se o Espírito está falando com as igrejas observaremos que o que Ele fala surgirá simultaneamente nas igrejas de cidades e nações e assim haverá uma testificação objetiva de que é Ele que está falando. Um levantamento simples entre os povos indica que este termo começou a ser usado na Igreja simultaneamente em muitos lugares em nossos dias. Sei que o Espírito Santo, no Seu papel de “parakletos”, fala com a Igreja no propósito de conduzi-la na implantação do Reino de Deus na terra.
Precisamos entender o que Ele quer dizer com o termo “adoração profética” para podermos experimentar o que Deus propõe ao introduzir esta idéia na linguagem da Igreja. Então o que podemos entender?
Adoração profética. Vamos entender o “profético” para poder entender o que o Espírito Santo está falando. Vamos definir o “profético” como aquilo que Deus faz e fala para se dirigir ao ser humano para expressar os Seus pensamentos, sentimentos, desejos, determinações, e propósitos para com os habitantes da terra. Neste sentido, o “profético” traz à terra o que está no céu. Isso é coerente com o propósito de Deus em estabelecer o Seu reino aqui na terra. Lembramos que Jesus orou: Venha Teu reino, seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu. Esta frase revela que é a vontade de Deus estabelecer o Seu reino na terra e Ele irá fazer isso. O reino/governo que Ele tem no céu será estabelecido na terra.
O profético traz à terra o que está no céu. O propósito de Deus no profético é de propor uma visão, gerar uma expectativa, e revelar o Seu coração. Em falar sobre “adoração profética”, eu creio que Deus está gerando na Igreja uma visão e uma expectativa de algo que Ele deseja ver na terra: que a adoração da terra entre em concordância com a adoração do céu. Que adoremos a Deus na terra como Ele é adorado no céu. Que sejamos arrebatados pelo Seu Amor, Sua Santidade, Sua Bondade como os quatro seres viventes, os vinte e quatro anciãos e todos os adoradores celestiais. Que sejamos apaixonados como uma noiva que anseia o dia do seu casamento com Seu Noivo. Que os nossos “cultos” se tornem em momentos de encontro íntimo entre o Pai e seus filhos, entre o Noivo e a sua noiva.
E qual seria a razão do Espírito Santo falar isso para a Igreja? Será que há algo que precisa ser corrigido, transformado, modificado? Eu diria que sim. Vamos entender, Jesus está chamando a Igreja ao arrependimento desde o momento que Ele ditou as cartas às Igrejas do Apocalipse. Neste sentido o João foi profeta de Deus para chamar a Igreja ao arrependimento nas áreas que Jesus estava denunciando. Se olharmos para os profetas nas Escrituras, veremos que eles também tinham levantado suas vozes no mesmo sentido.
Podemos observar em Isaias 1:10-16:
“Ouvi a palavra do SENHOR… De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos… nem me agrado de sangue de … Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.”
O profeta está denunciando que a adoração da nação não está agradando mais ao Senhor. O Senhor declara que embora estejam adorando normalmente, Ele nem está recebendo esta adoração.
O seu contemporâneo Amós (9:11) também denunciou a adoração de Israel:
“Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo caído de Davi…” No momento em que Amós escrevia seu livro, o templo estava em pleno funcionamento. Com sua denúncia, Amós estava revelando o coração de Deus: Ele via a adoração do templo como “caído”.
“Adoração profética” não se trata de nenhuma “novidade” porque o que Deus propõe já existe no céu. Não se trata de “modismos”, pois adorar ao Senhor é a vocação sublime de todo ser e não moda. Torna-se “moda” por causa da nossa falta de discernimento do mover de Deus. Não se trata de “esquisitice” para aquele que sabe que adorar a Deus é algo que começou no céu e é sobrenatural.
Eu creio que o Espírito Santo está falando “adoração profética” como um chamado ao arrependimento. Creio que o Espírito de Deus está denunciando que a adoração da Igreja deixa a desejar como a adoração de Israel nos dias de Isaías e de Amós. Ele chama a Igreja para olhar para o padrão universal de adoração: a adoração dada a Deus no céu. Nas próximas edições pretendo tratar de várias implicações desta reflexão.
Mike Shea

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Muito mais que escravo, Filho Amigo


“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.”
Romanos 8, 14 a 17.
“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.”
I Pe 2:4
“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.”
Apocalipse 1:6
Temos vivido dias em que Deus tem nos feito conhecer quem somos nós mesmos. Deus tem nos feito ver quem realmente somos, tem nos feito enxergar que não somos mais escravos, mas sim filhos de Deus.
Muitas pessoas não entendem o que é a paternidade de Deus, por não terem noção do que é uma real paternidade. Muitos não tem ou nunca tiveram um pai com quem pudessem contar nas menores coisas, como em um momento de tristeza receber um colo ou até mesmo um carinho e algo que poucos gostam, mas é importante demais: uma correção. Mas, a partir de hoje, Deus quer nos fazer viver uma paternidade amiga com Ele.
É tempo de uma intimidade tão real com o Papai que por mais que tentamos não podemos imaginar.
Por mais que tentamos, não temos noção do que é ter Deus como nosso Pai.
Deus não te oferece uma paternidade fria, sem comunhão, na qual você não tem liberdade de se abrir com seu Pai, mas uma paternidade amiga.
O escravo serve por não ter outra opção, mas o filho amigo serve por amor.
João 3:16 diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho UNIGÊNITO, para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Isso significa que antes, Jesus era o único filho de Deus! UNIGÊNITO significa “filho único”.
Mas, depois, Jesus já não é mais colocado como unigênito e sim como primogênito, ou seja, primeiro filho.
“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele (Jesus) seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Rm 8:29)
“Mas todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome.” (Jo 1:12)
Se somos FEITOS filhos Deus, quer dizer que antes não éramos filhos, mas agora somos. Fomos libertados, certo? Isso significa que antes não éramos livres, mas escravos. Escravos do que? Do pecado. Mas, através do sacrifício de Jesus, fomos feitos filhos de Deus e o relacionamento que o Papai quer ter conosco vai muito além da paternidade que vemos na terra. É um Pai que ama, corrige, consola, cuida e muito mais!!!!
Você quer saber quem você é? Adore ao Senhor por revelação, ou seja, deixe-se levar pelo Espírito Santo e ouça-O e por Ele, aprenda e declare quem Jesus é. Você terá experiências sobrenaturais e descobrirá o que homem nenhum pode te ensinar se não o próprio Senhor: Quem você é!