quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Relacionamento em Santidade - Por que não namorar antes do Casamento?


Há algum tempo, o Senhor tem despertado jovens radicais contra o pecado, dispostos a tudo pelo Pai.
Isso tem acontecido em muitos lugares da nação  brasileira. Deus tem buscado por jovens dispostos a ter um relacionamento em santidade, um relacionamento que não vai jamais ferir o coração de Deus. O nome dado a esse tipo de relacionamento é Corte. E, isso é algo que tem que brotar no  coração de cada um que tem umchamado do Senhor de ser um Nazireu, uma pessoa totalmente separada para Deus. Quero compartilhar cm vocês esse texto que toda vez que eu elio fala ao meu coração e cada vez mais me mostra como é bom viver os sonhos de Deus e não os meus.


Por que não namorar antes do casamento?


Primeiramente, gostaria de contar-lhes uma historinha, adaptada e baseada em fatos reais, e que aconteceu e pode ainda estar acontecendo bem perto de nós.
Certa ocasião, uma irmã querida nos perguntou:
Tem uma coisa que ainda não entendo, por que vocês proíbem o namoro aqui?
Quem proíbe o namoro? Respondi com ar espantado.
Vocês… O grupo… Sei lá, o presbitério. Ela parecia meio confusa
Por que somos proibidos de namorar? insistiu, franzindo a testa e me fitando atentamente.
Sinceramente, não sei do que você está falando, minha irmã! Respondi calmamente, mas com ar de provocação: “Não proibimos ninguém de namorar.” Embora estivesse dizendo a verdade, continuei fazendo cara de quem está por fora. “Como assim? Você tem certeza? Então estão me ensinando errado…”. Agora ela já demonstrava algum aborrecimento.
“Alguém disse a você que nós proibimos o namoro?” Perguntei, com cara de bobo.
“É… Mais ou menos… Pelo menos foi o que eu entendi… Você há de convir que não é como em algumas denominações… Você sabe, não pode beijar… ter certas intimidades etc.” Me olhou fixamente, esperando uma resposta mais clara. Eu também encarei a moça e tentei responder-lhe com serenidade.
“Então creio que você entendeu errado. Ninguém proíbe o namoro aqui…”
“Não mesmo?” Insistiu.
“Com toda a certeza!” Me mantive firme.
Ela continuou de olhos arregalados… Fazendo cara de quem não estava entendendo nada, ainda esperando, talvez, uma explicação para esse “grande mal-entendido”. Parece que agora as coisas seriam esclarecidas.
Bem, antes que eu possa contar como terminou essa conversa, aproveito para perguntar a você: Também acredita que proibimos o namoro? Você também crê que somos uma parte da igreja, talvez uma “comunidade cristã” na qual uma das normas seja “Não namorarás”? Não é raro ouvir de alguns irmãos que não reúnem conosco a seguinte pergunta: “Ah, você é daquela congregação onde não se pode namorar?” Meu temor começa a ser que alguns do nosso meio também pensem assim. Contudo, seja qual for a sua resposta, quero lhe desafiar a pensar sobre o assunto de uma outra maneira. A partir da origem. O que é, quando foi criado, quem criou e para que serve esse negócio chamado namoro? Está pronto? Então vamos adiante. No manual do “pai dos burros”, o velho e eficiente Dicionário, encontramos a seguinte definição: Namoro: ato ou efeito de namorar (Não ajudou muito, não é?).
Namorar: inspirar amor a ou tornar-se amoroso; apaixonar (-se), seduzir ou deixar (-se) seduzir, atrair ou sentir (-se) atraído. Terem duas pessoas relacionamento amoroso em que a aproximação física e psíquica, fundada numa atração recíproca, aspira à continuidade.
E no manual do Pai das Luzes, a Viva e Eficaz Palavra de Deus? Bem que tal me ajudar um pouco e procurar na sua chave bíblica?
Confesso que cansei de procurar na minha. Quem sabe uma tradução diferente, moderna, uma dessas NVI’s? Nada.
Em um de nossos encontros com jovens solteiros desafiei-os a me mostrarem, ao menos a palavra namoro, na Bíblia. Até hoje espero, mas ninguém me mostrou nada. Por quê? Porque não está lá. E nem perca seu tempo procurando.
Em primeiro lugar, não existe namoro na Bíblia. Trata-se de uma invenção diabólica e, antes de pensar algo de que você precisará pedir perdão à Deus depois, me escute. O namoro existe para que as pessoas aproveitem os benefícios emocionais e físicos da intimidade sem a responsabilidade de um compromisso real.
O namoro, como nós o conhecemos, não existia até o início do século XX. É um subproduto dessa cultura mundana voltada para a diversão e o entretenimento. É descartável como uma lâmina de barbear. Sejamos honestos. Não existe “Namoro Cristão”. O que a luz tem a ver com as trevas? O que Deus tem a ver com o diabo? O que namoro tem a ver com os Cristãos? Nossa intenção não é encher sua cabeça com perguntas, mas questionar-se pode levá-lo a um profundo entendimento sobre o assunto. Existem muitos motivos pelos quais um discípulo não namora. Aqui, enumeramos sete.
1. O NAMORO CONDUZ À INTIMIDADE, MAS NÃO NECESSARIAMENTE A UM COMPROMISSO.
Aprofundar a intimidade a clara definição de um nível de compromisso é nitidamente perigoso. É como escalar uma montanha com uma parceira sem saber se ela quer a responsabilidade de segurar a sua corda. A intimidade sem compromisso desperta desejos, emocionais e físicos, que nenhum dos dois pode satisfazer se agirem conforme o padrão de Deus. E a Palavra é muito clara sobre o assunto em I Ts 4:6:
“…e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão…”
O termo é defraudar. Se não posso satisfazer, então porque vou começar? E normalmente essa intimidade começa com beijos. E “só beijos” são por pouco tempo, porque existe muito mais além dos lábios, que o corpo começa a pedir.
É a mesma coisa quando você compra um sorvete e tira a embalagem. Antes de comer o sorvete, você percebe que ainda há um pouco de chocolate que ficou na embalagem e, antes de jogá-la fora, você lhe dá uma lambida para não estragar nada. Mas, quem vai parar por aí? Quem deixará o sorvete estragar estando contente por ter lambido o chocolate na embalagem? Ninguém. É ridículo pensar assim. Especialmente depois de provar um pedaço. É muito difícil não querer provar o resto. E isso é o que acontece no namoro. Afinal você prova o chocolate que ficou na embalagem e não vai desejar o resto? Sinto muito, mas não me fale o contrário, pois não consigo acreditar mesmo. Entenda que o verdadeiro  problema é que não era para você estar tirando a embalagem, porque você nem comprou o sorvete.
2. O NAMORO GERALMENTE CONFUNDE CONTATO FÍSICO COM AMOR.
A nossa cultura como um todo entende as palavras “amor” e “sexo” como sinônimas, não deveríamos ficar surpresos que muitos relacionamentos confundem atração física e intimidade sexual com o verdadeiro amor.
Quantas vidas já foram emocionalmente destruídas por causa dessa tal “prova de amor” que alguns exigem de seus namorados(as)? Desde quando a relação sexual é uma prova de amor? Você pode até me dizer que o envolvimento físico pode fazer com que duas pessoas se sintam próximas, é verdade. Mas se muitos casais de namorados examinassem o foco do seu relacionamento, eles certamente descobririam que o que têm em comum é a lascívia.
OBS.: Lascívia significa: “sensualidade”, ou seja, quem pratica a lascívia pratica a sensualidade defraudando ao seu irmão ou irmã. É fruto da carne! (Gálatas 5:19). E nos rouba o entendimento (Oséias 4:11).
3. O NAMORO TENDE A PULAR A FASE DA “AMIZADE” DE UM RELACIONAMENTO.
No namoro, a atração romântica geralmente é a base do relacionamento. A premissa do namoro é: “Eu estou atraído por você; então vamos nos conhecer melhor.” O namoro rouba a grande possibilidade de iniciar o relacionamento pela estrada certa. Estrada da amizade. Afinal, a premissa da amizade é bem diferente: “Nós estamos interessados nas mesmas coisas; vamos aproveitar esses interesses comuns juntos”.
C. S. Lewis descreve a amizade com sendo duas pessoas andando lado a lado em direção a um objetivo comum. Bem se já entendemos que ter intimidade sem compromisso é defraudar, agora precisamos entender que a intimidade sem amizade é algo totalmente superficial. Um relacionamento baseado somente na atração física e nos sentimentos românticos apenas durará enquanto durarem os sentimentos.
4. O NAMORO GERALMENTE ISOLA O CASAL DE OUTROS RELACIONAMENTOS VITAIS.
Outro grave erro gerado pelo namoro é que, na prática, namorar significa basicamente duas pessoas com foco uma na outra. Infelizmente, na maioria dos casos o resto do mundo vira um pano de fundo. Se você já fez papel de vela, sabe do que estou falando. Agora pensemos um pouco sobre o estrago que isso pode fazer na Igreja: a atenção exclusiva, que é normalmente esperada em um namoro, vai roubar dos dois a paixão pelo serviço ao Senhor. Vai isolá-los dos irmãos e amigos que mais os amam, dos familiares e, o mais triste, até do próprio Senhor, cuja vontade é, de longe, mais importante do que qualquer interesse romântico.
Preocupa-me ver que muitos jovens têm buscado guardarem-se fisicamente puros, mas entregam o coração a um romantismo hollywoodiano, exagerado e fora de tempo. Compensam a ausência de intimidade física com envolvimento emocional desenfreado, que joga por terra as motivações corretas e acaba conduzindo ao pecado.
5. O NAMORO, EM MUITOS CASOS, TIRA O FOCO DOS JOVENS ADULTOS DE SUA PRINCIPAL RESPONSABILIDADE, QUE É DE PREPARAR-SE PARA O FUTURO.
Uma das tendências mais tristes do namoro é desviar os jovens adultos do desenvolvimento dos seus talentos e habilidades dadas por Deus. É um grande momento para buscarem crescer em valores importantes para desempenhar bem seus papéis estabelecidos por Deus para uma família.
Uma época propícia para equipar o caráter, cuidar da formação acadêmica e de obter experiência necessária ser bem sucedido na vida. Ao invés disso, muitos se permitem serem consumidos pelas necessidades momentâneas, pelas quais o namoro clama.
6. O NAMORO PODE CAUSAR DESGOSTO COM O DOM DE PERMANECER SOLTEIRO DADO POR DEUS.
Ah, meus amados! Infelizmente não é raro encontrarmos alguns solteiros – principalmente mulheres – desgostosos com a própria vida. Sentindo-se vazios, incompletos, tristes. Tudo isso porque acham estão “passando da idade” de se comprometerem com alguém. Não pode haver espaço para tais sentimentos no Reino de Deus, pois apesar de não estarmos pecando quando desejamos um dia nos casar, podemos ser culpados de mau uso do privilégio de sermos solteiros.
Isso acontece quando permitimos que um desejo por algo que Deus ainda não nos deu, roube a nossa capacidade de aproveitar e apreciar o que Ele tem nos dado.
7. O NAMORO CRIA UM AMBIENTE ARTIFICIAL PARA AVALIAR O CARÁTER DE OUTRA PESSOA.
O namoro cria um ambiente artificial que não exige que a pessoa apresente as suas características positivas e negativas. Em um namoro, a pessoa pode entrar no coração do parceiro usando verdadeiras máscaras de sedução.
Por exemplo: ser um cara divertido em um passeio ou estar bem vestida não diz nada sobre o seu caráter ou sua habilidade em ser um bom marido ou esposa. Já pensou sobre as questões? Como ele interage com as pessoas que o conhecem melhor? Como ela reage quando as coisas não saem como planejado? Como é seu relacionamento com seus familiares? Ao considerar alguém um parceiro em potencial, uma pessoa que podemos observar, precisamos encontrar respostas a estas questões – questões que o namoro não irá responder.
Amados,  convenhamos: a questão aqui não é de proibição. É de forma. Namoro é a forma do mundo. Vamos tomá-la para nós, ou cumprir o que nos diz o apóstolo Paulo em Romanos 12:2?
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
(Texto de Autor Desconhecido)


Espero que você seja tão abençoado como eu tenho sido!!!
Deus te abençõe!!!!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O amor do Nosso Pai


O amor do Nosso Pai
Um dia em um culto de minha igreja local, O Senhor me fez a seguinte pergunta: Você diz que me ama mais que tudo, mas até onde vai seu amor por mim?
Comecei  a pensar sobre isso e perguntar pra mim mesma  o que tinha feito pra Deus até aquele momento da minha vida e cheguei a triste conclusão que não tinha feito nada por amor a Ele ainda, mas tudo o que tinha feito até aquele dia era apenas por obrigação.
E quantas vezes não temos sido assim, dizemos que  amamos a Deus acima de tudo, mas se Ele te manda andar descalço pela cidade, você logo pensa: Mas vai todo mundo rir de mim ou o que vão pensar de mim, vão dizer que fiquei doido e por aí vai.
 Dizemos que amamos ao Senhor, mas quem ama de verdade, faz tudo o que é possível para ter um sorriso do amado(a). Quando se ama de verdade, faz-se tudo pela pessoa amada e por que com Deus nós não somos assim.
Gostaria que você parasse um pouquinho e refletisse sobre isso: “Até onde vai o seu amor por Jesus? O que você faria por amor a Ele?”
Pense nisso e lembre-se que a maior prova de amor foi Ele quem deus a nós primeiro, com sua morte na cruz do calvário.Sem falar que Jesus deixou toda  Sua Glória para vir a terra e passar por tudo o que nós passamos apenas para provar  Seu Grande amor por nós!
1 - Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?
2-Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
3-Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4- Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
5-Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6-Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
7-Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
8-Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.
9-E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
10- Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão.
11-Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si.
12-Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Isaías 53: 1 a 12
Pense nisso!
Deus te abençõe!
Kíssila Nogueira de Jesus

sábado, 12 de dezembro de 2009

O RIO DE DEUS


O Rio de Deus


Estes dias estava observando o rio de minha cidade. Havia várias pedras em meio a correnteza: algumas estavam totalmente cobertas pelas águas, outras apenas recebiam pequenas  ondas e outras estavam totalmente secas.
Naquele momento ,Deus começou a ministrar algo em meu interior e me trouxe a memória um texto bem conhecido: Ezequiel  47:  1 - 9
“1  Depois disto me fez voltar à porta da casa, e eis que saíam águas por debaixo do umbral da casa para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas desciam de debaixo, desde o lado direito da casa, ao sul do altar.
 2 E ele me fez sair pelo caminho da porta do norte, e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até à porta exterior, pelo caminho que dá para o oriente e eis que corriam as águas do lado direito.
3 E saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos.
 4 E mediu mais mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e outra vez mediu mil, e me fez passar pelas águas que me davam pelos lombos.
5 E mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar.
6 E disse-me: Viste isto, filho do homem? Então levou-me, e me fez voltar para a margem do rio.
7 E, tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia uma grande abundância de árvores, de um e de outro lado.
 8 Então disse-me: Estas águas saem para a região oriental, e descem ao deserto, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, as águas tornar-se-ão saudáveis.
9 E será que toda a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio. “ 


Eu olhava aquelas pedras e comecei a pensar, como nós, povo de Deus , como filhos amados do Pai e herdeiros da Sua promessa, somos como essas pedras.
Existem pessoas dentro de nossas igrejas que estão no meio das águas ( que é a presença de Deus) , mas estão totalmente secas, esturricadas pelo calor da vida enão se deixam molhar pelas águas que estão ao seu redor. Essas pessoas são aquelas que estão em meio a todo mover, mas não renunciam a nada pelo Senhor. Simpelsmente estão satisfeitas em ser apenas um simples membro de igreja. Não querem e não aceitam que precisam ser saradas pelo Senhor para que possam experimentar qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para suas vidas. 
Existem também aqueles que até se deixam molhar pelas águas, mas nem sempre.Como assim: Há momentos quem que estão dispoastas a tudo pelo Pai, mas quando é necessário que abram mão  da sua vontade para que a vontade de Deus venha se cumprir, preferem ficar de fora. Querem apenas o mover, o “oba oba” e em momento algum aceitam que para viver para Deus é necessário matar sua carne, abrir mão de suas vontades. Quando são confrontadas pelo Senhor, logo dizem: “Espera aí Deus, aí você não pode tocar.”
E existem também aqueles que verdadeiramente estão dispostos a viver para Deus sem reservas, se entregam inteiramente todos os dias ao Senhor. Esses são os que mergulham de cabeça no Rio de Deus  e não se importam com mais nada a não ser viver para Deus. Essas pessoas é que são saradas e vivem os sonhos de Deus.
Você pode escolher onde vai estar: se totalmente seco, meio molhado  ou totalmente mergulhado no Rio de Deus, no Rio do Leão .
Flua Rio do Leão!


Kíssila Nogueira de Jesus

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É TEMPO DE SANTIDADE



É tempo de Santidade!
Temos vivido dias em que Deus tem procurado onde estão os seus profetas, onde está  o seu povo que o adore em espirito e em verdade. Deus tem chamado cada um  de seus filhos e muitas vezes não temos reconhecido sua doce voz. Achamos que tudo o que está acontecendo a nossa volta é a coisa mais normal do mundo , enquanto na verdade , é a forma que Deus tem encontrado de chamar a atenção de seus filhos. Se olharmos ao nosso redor, veremos que muitas coisas estão acontecendo em nossa nação e nós, como povo de Deus nessa terra, continuamos sem fazer nada para mudar.
Eu creio que Deus está cansado de pessoas que só querem receber pra si próprias e não fazem nada pelas vidas perdidas. Pessoas assim causam náuseas no nosso Pai, pois acham que são avivadas , que estão com tudo, que são os super crentes, mas na verdade, vivem  um vida morna, sem sentido algum, vivem de forma egoísta, pensando  apenas em si memsmos e nas suas vontades.Passam o dia inteiro orando por si  mesmas ,mas se tiverem que passar 10 minutos orando por uma vida perdida , dizem que é muito tempo .
O desejo do coração de Deus é levantar uma igreja disposta a romper de vez com o pecado, disposta a viver uma vida de verdadeira santidade. E quando eu digo Igreja, não estou falando em denominação, não estou falando em religião, mas estou falando de um povo disposto a servir a Deus de todo coração. Infelizmente, em nosso tempo, as igrejas passam mais tempo gurreando entre elas  do que guerreando contra o império das trevas e com isso, o inimigo tem ganhado espaço e ceifado cada vez mais vidas  para ele. São vidas pelas quais Jesus pagou um preço muito alto, um preço de sangue.
Chegou o tempo da igreja brasileira se levantar e buscar uma vida de santidade e dessa forma alcançar as vidas perdidas. Chega de Conformismo! Chega de Egoísmo!
É tempo de Santidade! 

Kíssila Nogueira de Jesus



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Conhecimento ou Poder de Deus - Jander Pires



          Estamos vivendo um tempo onde se fala muito sobre adoração. Sobre intimidade. Sobre amor ao noivo. Sobre querer mais de Deus. Sobre Santidade. Nossas canções falam sobre isso. Nossas pregações falam disso. Há um sentimento pairando sobre o Brasil já há anos, um sentimento de mais de Deus.
Isso é muito precioso. É muito valoroso. Muito verdadeiro.
Dia 22 de Abril de 1500, quando o Brasil foi descoberto, as caravelas chegaram a um lugar onde deram o nome de “Monte Pascoal”, porque era Páscoa. Naquele dia, a Igreja Cristã sobre a face da terra declarou sobre o Brasil, consagrando nossa terra, “Terra de Vera Cruz!”, ou seja, Terra da verdadeira Cruz!
Já ouvi muitos dizerem que o Brasil foi consagrado aos ídolos, consagrado ao diabo, demônios, etc. Mas o fato é que Deus tomou a única igreja Cristã daquela época e assim que pisaram no Brasil eles disseram, “terra de Vera cruz.”
Não posso afirmar ao certo se eles tinham idéia da dimensão do que eles estavam fazendo naquele dia. Mas há um princípio espiritual que foi aplicado lá naquele dia.
Em Josué 1:3 está escrito assim: “Todo lugar que pisar a planta de vosso pé, vo-lo tenho dado…”
Naquele dia o Brasil foi consagrado ao Senhor, aquele que morreu na verdadeira cruz. Cristo, o filho do Deus vivo!
Sim, sei que depois, com a chegada dos escravos e muitas outras crenças, em muitos lugares, sacrifícios e outras adorações foram feitos sobre o nosso solo. Mas aquela sentença, aquela consagração já havia sido feita, e chegaria o dia onde Deus reivindicaria essa consagração.
Creio que esse tempo tem chegado sobre o Brasil. Creio que estamos vivendo o tempo onde Deus está levantando uma geração que entende que o Brasil foi escolhido como nação adoradora sobre a face da terra, uma geração que diz não ao pecado, uma geração segundo a palavra de Jeremias 33:22 – “Como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu servo, e os levitas que ministram diante de mim.”
Deus está levantando essa geração de Davi, não só no Brasil, mas nos quatro cantos do planeta. É fato que o Brasil está vivendo algo especial, algo singular, algo ímpar!
Nós veremos e viveremos esse grande derramar do Espírito Santo sobre nossa nação. Mas é fato, também, que em meio a essa fome e sede que nossa geração tem vivido, um modismo, uma religiosidade profética está sendo estabelecida em nosso meio.
Por volta dos anos 70, o Brasil recebeu de Deus um grande derramar do Espírito Santo, onde muitos novos ministérios foram levantados. Até então, se prezava muito sobre o conhecimento da palavra, a fundamentação através das escrituras, o que é e sempre foi essencial e precioso, porém, nesses anos de derramar do Espírito Santo, o Brasil descobriu algo que antes não tinham vivenciado com tanta intensidade: O Poder de Deus! E, infelizmente, após esse período, um novo grupo de pessoas surgiu: aquelas que se preocupavam muito em ver o poder de Deus manifesto, mas que começaram a ignorar o conhecimento profundo da palavra.
E houve, então, uma divisão entre aqueles que defendiam o conhecimento da palavra, e, abertamente, ignoravam muitos moveres do Espírito, inclusive os dons do Espírito Santo descritos em I Coríntios 12, e aqueles que buscavam o mover do Espírito Santo e proclamavam e viviam esses dons.
Mas, o problema em tudo isso, além da divisão, foi que a divisão de pensamentos ocorreu para os dois extremos, onde um defendia o conhecimento da palavra a fundo, e buscavam nela a defesa para não viver todas aquelas experiências sobrenaturais, e o outro defendia o viver o sobrenatural e chegando ao ponto de ignorar o estudo profundo da palavra de Deus, argumentando que a letra mata, que, por causa do estudo, as pessoas se tornavam duras de coração e não mais sensíveis ao Espírito.
Dentro disso, um dia, o Espírito Santo começou a falar comigo através de uma passagem de Mateus 22:23-29.
“23      No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram,
24     dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele e suscitará
descendência a seu irmão.
25     Ora, houve entre nós sete irmãos; o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão.
26     Da mesma sorte, o segundo, e o terceiro, até ao sétimo;
27     por fim, depois de todos, morreu também a mulher.
28     Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram?
29     Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as
Escrituras, nem o poder de Deus.”

Aqui, vemos claramente os Saduceus – que eram estudiosos da palavra, mas não criam no sobrenatural de Deus ao ponto de crer na ressurreição dos mortos – questionando Jesus sobre esse tema e, Jesus em sua sabedoria incrível, dá uma resposta que nos ensina muito, e que creio ser uma das chaves para essa nossa geração não cair nos mesmos erros das gerações passadas, que tiveram um grande derramar do Espírito Santo, mas deixaram isso passar.
“Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (v. 29)
Jesus deixa claro. OS DOIS EXTREMOS ISOLADOS NOS LEVAM AO ERRO. PRECISAMOS DOS DOIS. Se conhecermos as escrituras a fundo, mas não conhecermos o poder de Deus, estaremos nos enchendo de conhecimento, teoria, mas não teremos os efeitos de todo esse conhecimento.
A palavra diz que o “…Evangelho é poder de Deus para todo aquele que crer…” (Rm 1:16 – destaque do autor)
Porém, o contrário também é verdadeiro. Conhecer o poder de Deus e não ter o conhecimento profundo da palavra nos assemelha a um soldado que tem uma bazuca em suas mãos, mas não sabe como utilizá-la com eficiência.
Em ambos os casos, acabamos destruindo muitas coisas que não eram para ser destruídas. Ao invés de edificarmos, acabamos causando mais estragos.
Precisamos conseguir um equilíbrio. Precisamos do conhecimento profundo da palavra de Deus e o conhecimento profundo do SEU poder!
Precisamos viver a palavra de Deus debaixo da revelação do Espírito Santo. Precisamos seguir os passos de grandes homens de Deus na história. Homens como Paulo, Spurgeon, John Wesley e muitos outros. Homens que impactaram sua geração com poder e conhecimento profundo da palavra de Deus.
Imagine uma geração que além de conhecer a palavra de Deus, vive o sobrenatural de Deus! Uma geração que não se move, nem se abala com qualquer vento de doutrina. Uma geração que entende o seu papel no seu tempo, na sua história.
Precisamos desse equilíbrio, se quisermos vivenciar o que nenhuma outra geração sobre a face da terra vivenciou.
Temos que parar de questionar uns aos outros sobre os dons do Espírito, se existem mesmo o dom de línguas e se o dom da profecia é mesmo para o nosso tempo também e não só algo da igreja primitiva. Assim como Jesus disse ao mensageiro de João Batista quando questionado por ele quanto ele realmente ser o Cristo de Deus, eu digo hoje:
“Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes:
Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressucitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim”
(Mateus 11:1-6)

O sinais de Deus em nossa geração estão acontecendo, e ao invés de discutirmos a teologia dos sinais, ou criticarmos a palavra e exaltarmos o poder, como se a palavra pudesse causar-nos alguma mal, devemos, na verdade, nos unir como Paulo descreve:
1      Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2     com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3     procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz:
4     há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
5     um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
6     um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.
(Efésios 4:1-6)

Podemos ser a geração que vai saquear o inferno como nenhuma outra conseguiu. A criação na nossa geração está gemendo pela manifestação dos filhos de Deus como nunca antes!
Tudo que precisamos fazer é nos posicionar. Apontar o dedo não vai mudar nada. A decisão de ser como essa geração, com fome e sede de Deus e da sua palavra, é individual. É uma decisão pessoal.
Seja um agente do Reino de Deus com conhecimento e poder de Deus em sua geração!
Jander Pires.
Santidade ao Senhor ( http://santidadeaosenhor.wordpress.com)


terça-feira, 4 de agosto de 2009

FEITO PARA SER SEMELHANTE A CRISTO

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Romanos 8.29;

Você foi criado para se tornar semelhante a Cristo.

Desde o princípio, o plano de Deus tem sido fazê-lo à semelhança de seu Filho, Jesus. Esse é o seu destino e um dos principais propósitos para sua vida. Deus anunciou sua intenção na criação: Então disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança. (Gn 1:26)

Em toda a criação, somente o homem foi feito “à imagem de Deus”. Esse é um grande privilégio, que nos honra sobremaneira. Essa afirmação inclui alguns aspectos, tal como Deus, somos Seres Espirituais : nosso espírito é imortal e sobreviverá ao nosso corpo terreno; Somos Inteligentes: podemos pensar, ponderar e solucionar problemas; como Deus, nós Nos relacionamos: podemos dar e receber amor verdadeiro e somos dotados de consciência moral; Podemos Discernir Entre o Certo e o Errado: o que nos torna responsáveis diante de Deus.

Todas as pessoas, e não apenas os crentes, detêm parte da imagem de Deus; esse é o motivo pelo qual o assassinato e o aborto são errados. Mas a imagem está incompleta, tendo sido danificada e distorcida pelo pecado. Então Deus enviou Jesus para restaurar a plena imagem que havíamos perdido.

Então, com o que se parece a plena “imagem e semelhança” de Deus? Ela se parece com Jesus Cristo!

A Bíblia diz que Jesus é a imagem de Deus, a imagem do Deus invisível e a expressão exata do seu ser.(João 1:14; 1:18; João 14:9).

As pessoas usam freqüentemente a expressão “Tal pai, tal filho”, para se referir à semelhança familiar. Deus também quer que seus filhos tenham sua imagem e semelhança. Deixe-me ser absolutamente claro: você jamais se tornará igual a Deus, ou mesmo a um deus. Essa mentira arrogante é a mais antiga tentação de Satanás. Satanás prometeu a Adão e Eva que, se seguissem seu conselho, seriam como Deus (Gn. 3:5). Muitas religiões e filosofias da Nova Era ainda promovem esta velha mentira: que somos divinos ou que podemos nos tornar deuses.

O desejo de ser um deus manifesta-se todas as vezes que tentamos controlar nossas circunstâncias, nosso futuro e as pessoas ao redor. Mas como criaturas jamais seremos o Criador. Deus não quer que você se torne um deus; ele quer que você se torne santo, que assuma valores, atitudes e caráter próprios dele.

O supremo objetivo de Deus para sua vida na terra não é o conforto, mas o desenvolvimento de seu caráter. Ele quer que você cresça espiritualmente e se torne semelhante a Cristo. Tornar-se semelhante a Cristo não significa perder a personalidade,mas sim ter o caráter transformado.

Deus quer que você desenvolva o tipo de caráter descrito nas bem-aventuranças de Jesus,(Mt 5:1-12) nos frutos do Espírito(Gl 5:22-23), no grande capítulo de Paulo sobre o amor (1 Cor. 13) e na lista de Pedro das características de uma vida produtiva e parecida com a de Cristo (2 Pe. 1:5-8).

Toda vez que esquece que o caráter é um dos propósitos de Deus para sua vida, você se torna frustrado pela situação que o cerca. Você pensa consigo mesmo: “Por que isso está acontecendo comigo? Por que estou passando por momentos tão difíceis?”. A resposta é que a vida deve ser difícil! É isso que nos possibilita crescer. Lembre-se de que aqui é a terra e não o céu!

Muitos cristãos interpretam erroneamente a promessa de Jesus de vida em abundância, como se fosse saúde perfeita, estilo de vida confortável, felicidade constante, plena realização dos sonhos e o alívio instantâneo dos problemas por meio da fé e da oração. Em poucas palavras, esperam que a vida cristã seja fácil; esperam que o céu seja na terra.

Essa perspectiva voltada para si mesmo trata Deus como se fosse o gênio da lâmpada, que existe tão-somente para nos servir em nossa busca egoísta de realização pessoal. Mas Deus não é nosso criado, e, caso nos deixemos levar pela idéia de que a vida deve ser fácil, ou ficaremos grandemente desapontados, ou viveremos nos recusando a aceitar a realidade.

Bem, como Deus trabalha então para me tornar semelhante a Cristo:

ATRAVÉS DA OBRA DO ESPÍRITO SANTO

É tarefa do Espírito Santo produzir um caráter semelhante ao de Cristo em você. A Bíblia diz: Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (2 Cor 3:18). O processo de transformação pelo qual nos tornarmos mais semelhantes a Jesus é chamado santificação..

Você não pode reproduzir o caráter de Jesus por seus próprios esforços. Decisões de Ano Novo, força de vontade e as melhores intenções não são suficientes. Somente o Espírito Santo tem o poder de realizar as transformações que Deus deseja para nossa vida.

Mencione “O poder do Espírito Santo”, e muitas pessoas imaginam manifestações miraculosas e emoções intensas. Mas na maioria das vezes o poder do Espírito Santo é liberado na sua vida de maneira tranqüila e “despretensiosa”, de modo que você nem se dá conta, nem tem nenhuma sensação. Contudo ele está trabalhando para que você melhore.

As características de Cristo não são produzidas por imitação, mas por habitação. Nós permitimos que Cristo viva através de nós. Pois este é o segredo: Cristo vive em vós. E como isso acontece na vida real? Pelas escolhas que fazemos. Nós escolhemos fazer a coisa certa nas diversas situações de nossa vida e confiamos no Espírito Santo de Deus para nos dar força, amor, fé e sabedoria para fazê-la. Uma vez que o Espírito de Deus vive dentro de nós, essas coisas estão sempre à disposição quando pedidas.

Devemos cooperar com o trabalho do Espírito Santo. Por toda a Bíblia vemos uma importante verdade ilustrada repetidamente: o Espírito Santo libera poder no momento em que você dá um passo de fé. Quando Josué se defrontou com um obstáculo intransponível, as águas transbordantes do rio Jordão recuaram somente depois que os líderes pisaram na água corrente em obediência e fé.(Josué 3:3-17). A obediência libera o poder de Deus.

Deus espera que você aja primeiro. Não espere sentir-se poderoso ou confiante. Siga adiante na sua fraqueza, fazendo a coisa certa a despeito de seus medos e sentimentos. É assim que você coopera com o Espírito Santo, e essa é a forma que seu caráter se desenvolve.

Deus usa sua Palavra, as pessoas e as circunstâncias

Os três fatores são indispensáveis para o desenvolvimento do caráter. A Palavra de Deus: supre a verdade que precisamos para crescer; Os filhos de Deus (pessoas): suprem o apoio que precisamos para crescer; As Circunstâncias: suprem o ambiente que precisamos para pôr em prática as características de Cristo.

Se você estudar e aplicar a Palavra de Deus, se reunir regularmente com outros crentes e aprender a confiar em Deus nos momentos difíceis, garanto que você se tornará mais parecido com Jesus.

Muitas pessoas presumem que tudo de que necessitam para crescer espiritualmente é estudo bíblico e oração. Mas algumas questões da vida nunca serão transformadas somente por estudo bíblico e oração. Deus usa as pessoas. Ele normalmente prefere operar por meio de pessoas do que realizar milagres, de forma que dependemos uns dos outros para alcançar comunhão. Ele quer que cresçamos juntos.

Em muitas religiões, as pessoas consideradas mais santas e maduras espiritualmente são as que se isolam das outras em monastérios no topo de montanhas, afastadas do pernicioso contato com outras pessoas. Mas esse é um mal-entendido grosseiro. A maturidade espiritual não é uma busca individual e solitária! Você não pode crescer à semelhança de Cristo em isolamento. Você deve ter pessoas à volta e interagir com elas. Precisa fazer parte de uma igreja e uma comunidade. Por quê? Porque a verdadeira maturidade espiritual diz respeito a aprender a amar como Jesus amou, e você não pode ser semelhante a Jesus na prática sem que haja relacionamento com outras pessoas. Lembre-se: está tudo em torno do amor — amar a Deus e amar os outros.

Você é um trabalho em execução. Sua transformação espiritual, no que se refere a desenvolver o caráter de Jesus, durará o resto de sua vida. Ela só estará terminada quando você for para o céu ou quando Jesus voltar.

Grande parte das confusões na vida cristã tem origem no desconhecimento da simples verdade de que Deus está muito mais interessado em edificar seu caráter do que em qualquer outra coisa. Deus está muito mais interessado em quem você é do que no que você faz.

É preciso que você tome uma decisão contra a sua formação cultural, para se concentrar em se tornar mais semelhante a Jesus. Caso contrário, outras forças, como amigos, pais, colegas de trabalho e a cultura estabelecida, tentarão moldá-lo à própria imagem deles.

Hoje muitas pessoas de nossas igrejas contentaram-se com a estabilidade emocional e a realização pessoal. Isso é narcisismo, e não discipulado. Jesus não morreu naquela cruz apenas para que pudéssemos levar vidas equilibradas e confortáveis. O seu propósito é muito mais profundo: ele quer nos tornar como ele! Esse é nosso grande privilégio, nossa responsabilidade direta e nosso destino final.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Voltemos ao primiero amor




“Lembra-te de onde caístes, arrepende-te e volta a prática das primeiras obras.”


O livro na verdade é uma carta destinada às sete igrejas na Ásia Menor. Eram igrejas que cultuavam ao Deus de Israel e aguardavam a volta de Jesus. Porém, essas igrejas passavam por problemas espirituais e Deus, conhecedor de todas as coisas, começa o livro exortando cada uma delas. Mas as exortações desse livro também valem para cada cristão hoje, para mim e para você.
Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achastes mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.”
Este é o trecho da carta escrita para a igreja de Éfeso (Apocalipse 2), que foi exortada por Deus para que voltassem a prática das primeiras obras. (1-5) Segundo o comentarista da Bíblia de Estudo Plenitude (pag. 1353) esta igreja odiava o mal, não tolerava o pecado e obedecia as Escrituras. Mas o amor a Deus não era mais tão fervoroso. Viviam fazendo a obra, mas apenas por rotina, costume. A instrução do Senhor é“lembra-te de onde caístes, arrepende-te e volta a prática das primeiras obras.” (do primeiro amor) (v. 5)
Nestes dias fiquei a pensar como essa Palavra encaixava-se perfeitamente na minha vida, e no meu ministério. Quanto mais o tempo passa, mais desejamos buscar o Senhor e trabalhar para Ele. Porém, na correria da nossa vida cristã, do ativismo religioso, acabamos sendo iguais a igreja de Éfeso: dançamos porque temos que dançar, cantamos porque nosso nome está na escala do louvor, pregamos porque fomos convidado para dirigirmos o culto, vamos a igreja porque já nos acostumamos. Não toleramos o pecado, já temos a Jesus como Senhor de nossa vida, mas abandonamos o calor do primeiro amor. Quando começamos a gostar de uma pessoa e esse amor é correspondido, tudo em volta parece lembrar o nosso amado ou amada. Vivemos pensando nele (a). O amor é realmente lindo!
Sinto-me envergonhada em saber que muitas vezes abandono o primeiro amor e preciso voltar aonde caí. É vergonhoso às vezes chegar diante de Deus e dizer isso. Mas o meu “espelho espiritual” não falha! Creio que não só o meu, mas o de qualquer um que deseja ter mais do Senhor em sua vida. Ele disse a igreja de Éfeso para que se lembrasse onde havia caído e voltasse ao primeiro amor. O mesmo Ele faz conosco. Se pararmos para pensar um pouquinho, vamos ver no que temos errado. Só depende de nós voltarmos para trás e reiniciamos tudo de novo! Fazer o quê? Só temos duas alternativas: ou começamos do zero ou então ficamos no estado em que estamos. E se a nossa opção de escolha for a segunda, eis o que diz o Pai para nossas vidas: “Quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.” Sabe o que isso quer dizer? A luz do Senhor sairá de nossas vidas, de nosso ministério. Seremos sepulcros caiados. Sem a unção de Deus em nossas vidas, sem o brilho do seu olhar sobre nós, do que valerá tudo que fazemos?
A Palavra diz que devemos ser imitadores de Deus (Ef 5.1), devemos ser santos como Ele é Santo. Mesmo sabendo que estamos no erro, Ele nos dá uma segunda chance, nos perdoa e ainda nos dá presentes; Ele nos ama incondicionalmente! Olha que grande promessa Ele faz àqueles que se mantiverem fiéis ao seu propósito: “Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” (v. 7). Voltemos ao primeiro amor!
::Por Renata Lima
Colaboradora do portal Lagoinha.com

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Santo, Santo, Santo















Isaías, Ezequiel, e João foram levados ao céu e tiveram o privilégio de ver e sentir o Senhor no ambiente celestial de adoração. Suas reações e observações são interes
santes. Os quatro seres viventes, os 24 anciãos, a multidão, todos que se encontram no cenário do céu concordam em sua adoração diante da manifestação do mesmo atributo do Deus que não tem igual: Santo, Santo, Santo. Os seres criados para adorar ao Senhor no céu, que não pecaram e não conhecem as conseqüências do pecado, clamam: Santo. Será que eles não iriam se acostumar à santidade de quem eles dirigem a sua adoração? Isaías, o primeiro a visitar este lugar, relatou que os adoradores clamam: Santo, Santo, Santo. Ezequiel teria feito sua visita logo depois de Isaias e os adoradores celestiais ainda clamavam: Santo, Santo, Santo. João teria sido o último autor da bíblia a visitar este santuário do universo. Séculos mais tarde os adoradores ainda estavam clamando: Santo, Santo, Santo! No ambiente de culto celestial o atributo mais notável da pessoa de Deus é a Sua santidade. Em Isaías 1:12-18, Deus trata com o povo de Israel: eles estão vindo para O adorar de uma maneira que Ele não aceita. O que fica claro é que o povo tinha adotado uma forma de adorar, mas sua adoração não tinha a essência do que Deus queria. Eles traziam ofertas e sacrifícios e participavam das festas, mas faltava o que Deus procurava. O profeta revela que quando Deus olhava, Ele via o sangue do pecado nas mãos das pessoas, e por mais que multiplicassem os seus clamores, os Seus olhos e ouvidos estavam fechados. Ele não aceitava esta adoração. Faltava o quebrantamento de coração que Deus procurava no adorador da descendência de Adão. O problema desse povo não foi o desconhecimento dos caminhos ou do caráter de Deus. Eles sabiam do próprio pecado. Apenas não tratavam o pecado que tinham cometido. E Deus via isso. Apocalipse 3:14-22 contém a carta de Jesus para a igreja em Laodicéia. Nesta, Jesus trata duramente a igreja por sua postura orgulhosa e religiosa. Jesus denuncia a falta de quebrantamento na vida da igreja. Ele disse que precisavam de “vestidos brancos” para denunciar o estado de pecado que continuava na igreja. O resultado disso tudo era: Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (v.20) Este versículo é citado de forma imprópria quando usamos em evangelização. O texto nos revela que Jesus estava revelando Sua postura em relação a igreja: Ele estava do lado de fora! Jesus tinha saído da igreja e eles nem perceberam. Ele estava à porta pedindo para entrar. O povo tinha se calejado em relação a seu pecado. Eles estavam vivendo religiosamente sem tratar o pecado que sabiam que tinha cometido. Creio que nós cometemos o mesmo erro hoje. Eu estava afinando meu violão para dirigir a adoração do nosso culto em casa. O Espírito Santo começou a falar comigo: Pára, pára, pára...o que você está fazendo? Eu respondi: afinando o violão para adorar. O que te leva a pensar que Deus vai receber sua adoração depois do jeito que você falou com sua esposa e seu filho agorinha? Eu tinha discutido com eles uns 10 minutos antes e eu estava sentindo o peso de culpa pela maneira que os tratei. A pergunta do Espírito Santo foi uma espada de dois gumes: Ele denunciou meu pecado e me chamou ao arrependimento e ao mesmo tempo me fez avaliar minhas motivações para o “culto”. Eu respondi: Tudo bem. O Senhor tem razão. Depois do culto vou chamá-los e pedir perdão. Porque depois do culto? Eu esperneava no meu espírito procurando uma razão para não confessar na hora. Nisso ressoavam duas palavras na minha cabeça: orgulho e soberba. Porque esperar? O culto era para quem? Para mim? Para as pessoas? OU PARA DEUS? Ele é Santo. Ele sabe tudo que foi falado, tudo que eu fiz. Era meu orgulho e soberba que me impediam de reconhecer isso antes de querer “cultuar” a Deus. Obedecendo ao Espírito, eu chamei minha família e confessei. Voltando ao violão ouvi: Pára, pára, pára... você sabe que o pecado do sacerdote contamina o povo. Eu tinha lido Levítico 4 naqueles dias que fala sobre isso. E eu sabia aonde o Espírito Santo queria chegar e eu esperneava no espírito de novo... Vou ficar envergonhado... Vou perder autoridade diante destas pessoas... Orgulho... Soberba... Pedi a atenção de todos e confessei. Ao oferecer a oportunidade para outros tratarem o que fosse necessário, para a minha surpresa, quase todos corresponderam. Faço esta observação para transmitir o que o Espírito Santo ministrou a mim nesta experiência. Qual é o motivo do nosso “culto”? Em que condição nos apresentamos coletivamente diante de Deus? Será que O tratamos como Santo? Ou O tratamos como um vovô “caduco” que está olhando a sua “netaiada” sem percepção de quem são e o que fazem? Ao “cultuar” a Deus, esperamos ter alguma experiência real/sobrenatural com Ele? O culto é uma reunião social ou um encontro dos Pai com seus filhos e O Noivo com a Sua noiva? Se é um encontro assim, porque carregamos tanto pecado para o culto esperando que Deus ignore isso e manifeste a Sua presença? Creio que o culto pode ser um encontro coletivo com Deus. À luz das Escrituras (tanto o “velho”, como o “novo” testamento), podemos observar que Deus repara nosso estado na hora de cultuarmos. As Escrituras mostram que Deus faz distinção entre o “pecador” que precisa se converter e o “filho” que vem adorar ao Pai. Em relação ao filho, Deus espera que ele trate o pecado que tem. Porque? Porque somos convertidos. Porque Jesus nos trouxe de volta ao Pai. Porque o Espírito Santo está em nós e nos convence dos nossos pecados na hora em que os cometemos. E principalmente porque o sacrifício de Jesus foi radical: Ele deu a Sua vida para nos tirar do domínio do pecado, proporcionando perdão em todo momento. Nosso problema não é “desconhecimento” do que é ou não é pecado. Nosso problema é que vamos para o culto sem tratar o pecado que temos cometido. E ainda esperamos a manifestação de Deus! O pecado faz separação entre nós e o Senhor (Is. 59:2). Tenho uma preocupação com os adoradores “proféticos, radicais, apaixonados, e extravagantes” hoje. Se não levarmos a santidade do Senhor a sério, iremos gerar em nossos cultos a mesma religiosidade com outras formas. Se não tratarmos o pecado, confessando para a pessoa contra quem pecamos, restituindo o que roubamos e reconciliando-nos com o próximo, podemos cair no mesmo estado que a bíblia denuncia como adoração que Deus não aceita. Saibamos ouvir o Espírito Santo na hora que Ele convence do pecado para tratarmos na hora que Ele opera. Assim poderemos adentrar o mesmo ambiente onde Isaías, Ezequiel e João foram levados para proclamarmos em adoração: Santo, Santo, Santo!
MikeShea